Por Tudo de Humanas
Há séculos, a árvore de Natal tem sido um símbolo central das festividades natalinas, mas sua jornada fascinante remonta a tradições antigas que transcendem fronteiras e crenças. Originando-se de práticas pagãs e transformando-se ao longo do tempo, a árvore de Natal tem uma história rica e diversificada.

Origens Pagãs:
A tradição de decorar árvores durante o inverno tem raízes profundas em culturas pagãs europeias. Civilizações como os celtas adornavam árvores com velas e enfeites como parte de rituais de celebração do solstício de inverno. Essa prática simbolizava a esperança de renovação e a promessa de dias mais longos e luminosos.
A Chegada do Cristianismo:
Com a disseminação do cristianismo na Europa, a Igreja Católica incorporou elementos das tradições locais para facilitar a aceitação de novas práticas. No século VIII, a árvore de Natal começou a se entrelaçar com as festividades cristãs. Acreditava-se que a forma triangular da árvore representava a Santíssima Trindade.
Martinho Lutero e a Tradição Iluminada:
No século XVI, a tradição da árvore de Natal foi elevada a um novo patamar por Martinho Lutero, o reformador religioso. Conta-se que, ao caminhar por uma floresta coberta de neve, Lutero ficou impressionado com a beleza das estrelas através dos galhos das árvores. Inspirado, ele trouxe um pinheiro para casa, decorou-o com velas e o chamou de “Árvore de Natal”, dando início à tradição de iluminar as árvores.
Expansão Global:
A popularidade da árvore de Natal cresceu exponencialmente ao longo dos séculos, espalhando-se por todo o mundo. Diferentes culturas adaptaram a tradição, incorporando elementos locais, cores e símbolos.
Conclusão:
Hoje, a árvore de Natal transcende suas origens e representa uma celebração universal de amor, esperança e renovação. Seja iluminada por velas, luzes elétricas ou LEDs coloridos, a árvore de Natal continua a unir famílias e comunidades, mantendo viva uma tradição que atravessou os séculos.