Hans Christian Andersen foi um escritor e poeta dinamarquês, nascido em 2 de abril de 1805, em Odense, Dinamarca. Ele é mais conhecido por seus contos de fadas, que se tornaram clássicos da literatura infantil e mundial.
Andersen veio de uma família humilde; seu pai era sapateiro e sua mãe trabalhava como lavadeira. Desde jovem, ele demonstrou interesse pelas artes e pela literatura, mas a família não tinha recursos para proporcionar uma educação formal robusta. Aos 14 anos, Andersen mudou-se para Copenhague, na esperança de seguir carreira no teatro. Embora tenha enfrentado muitas dificuldades e fracassos iniciais, ele acabou sendo ajudado por mecenas que reconheceram seu talento.
A carreira literária de Andersen começou a florescer na década de 1830. Seu primeiro sucesso significativo foi o romance “O Improvisador”, publicado em 1835. No entanto, foram seus contos de fadas, publicados ao longo de vários anos, que lhe trouxeram fama internacional. Obras como “A Pequena Sereia”, “O Patinho Feio”, “A Roupa Nova do Imperador”, “A Princesa e a Ervilha” e “A Pequena Vendedora de Fósforos” tornaram-se célebres pela combinação de fantasia, emoção e lições morais.
Os contos de Andersen são conhecidos por suas mensagens profundas e por abordar temas universais, como a justiça, a bondade e a perseverança. Embora fossem destinados inicialmente ao público infantil, muitos de seus contos possuem um apelo atemporal que também cativa adultos.
Além dos contos de fadas, Andersen escreveu romances, peças de teatro, poesia e relatos de viagem. Ele viajou extensivamente pela Europa e suas experiências influenciaram seu trabalho. Andersen nunca se casou e, embora tenha tido alguns relacionamentos românticos, ele dedicou grande parte de sua vida à escrita e à sua carreira literária.
Hans Christian Andersen faleceu em 4 de agosto de 1875, em Copenhague. Seu legado perdura até hoje, e suas histórias continuam a encantar leitores de todas as idades ao redor do mundo. Andersen é lembrado não apenas como um dos maiores contadores de histórias de todos os tempos, mas também como uma figura central na literatura mundial, cujas obras refletem a profundidade da experiência humana.
