A extinção em massa do Cretáceo-Paleogeno

Os dinossauros, que viveram durante o período Mesozoico, foram extintos há cerca de 65 milhões de anos, no final do período Cretáceo. Este evento, conhecido como a extinção em massa do Cretáceo-Paleogeno (K-Pg), foi causado por uma combinação de fatores, incluindo a atividade vulcânica intensa, mudanças climáticas drásticas e o impacto de um asteroide de grande porte na península de Yucatán, no México. Após a extinção dos dinossauros, começou a era geológica do Cenozoico, marcada pela ascensão dos mamíferos e eventualmente dos seres humanos.

Durante o Mesozoico, os dinossauros dominaram a Terra por mais de 160 milhões de anos, durante três períodos: Triássico, Jurássico e Cretáceo. Eles evoluíram em uma grande diversidade de formas e tamanhos, desde os pequenos e ágeis até os gigantes herbívoros e carnívoros como o Tyrannosaurus rex.

A extinção dos dinossauros ocorreu no final do período Cretáceo, há aproximadamente 65 milhões de anos. Este evento catastrófico, conhecido como K-Pg, teve várias causas, incluindo a atividade vulcânica maciça na região conhecida como Traps do Decano, na Índia, que lançou enormes quantidades de dióxido de enxofre e poeira na atmosfera, causando um resfriamento global.

Além disso, a hipótese mais aceita é a de que um asteroide de cerca de 10 km de diâmetro atingiu a Terra na península de Yucatán, no México, criando o impacto de Chicxulub. Esse impacto provocou incêndios em larga escala, lançou detritos na atmosfera e causou tsunamis devastadores.

As consequências desse evento foram drásticas. Houve uma queda na temperatura global, escassez de alimentos devido à redução da luz solar e das condições climáticas extremas, levando à extinção em massa não apenas dos dinossauros, mas de cerca de 75% das espécies na Terra na época.

Após a extinção dos dinossauros, a era geológica do Cenozoico começou, caracterizada pela ascensão dos mamíferos. Estes se diversificaram e evoluíram para ocupar os nichos ecológicos deixados vazios pelos dinossauros. Finalmente, os mamíferos, incluindo os primatas, continuaram a evoluir, culminando na ascensão dos seres humanos.