Na época da crucificação de Jesus, que tradicionalmente é datada por volta do ano 30 ou 33 d.C., Roma era governada por Tiberius Caesar Augustus. Tiberius sucedeu Augusto como imperador em 14 d.C. e governou até 37 d.C. Durante seu reinado, Roma estava no auge de seu poder e influência, mas também enfrentava desafios internos e externos.
No entanto, é importante ressaltar que o Império Romano era uma entidade complexa, composta não apenas pelo imperador, mas também por uma variedade de figuras políticas, militares e sociais. Além do imperador, havia o Senado Romano, que desempenhava um papel significativo na governança do império.
Em relação à crucificação de Jesus, os principais atores políticos locais eram Pôncio Pilatos, o governador romano da Judeia, e Herodes Antipas, o tetrarca da Galileia e da Perea. Pilatos era responsável pela administração direta da Judeia em nome de Roma, enquanto Herodes Antipas governava uma parte do território como um cliente romano.
A interação entre Jesus e as autoridades romanas é descrita nos evangelhos do Novo Testamento, principalmente nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. De acordo com essas narrativas, Jesus foi julgado por Pilatos e condenado à crucificação, uma forma comum de execução romana na época.
Além disso, durante o período da crucificação de Jesus, o Império Romano estava em contato com uma variedade de culturas e religiões, incluindo o judaísmo na Palestina. A interseção entre as práticas religiosas locais e a autoridade romana desempenhou um papel crucial no contexto da crucificação de Jesus.
Em suma, o período da crucificação de Jesus foi um momento de intensa atividade política e social no Império Romano, com figuras como Tiberius Caesar Augustus, Pôncio Pilatos e Herodes Antipas desempenhando papéis importantes na narrativa histórica.