A Teoria da Pangeia Última

A teoria da Pangeia Última é uma hipótese geológica que sugere a eventual reconvergência dos continentes atuais em uma única massa terrestre semelhante à Pangeia, que existiu há centenas de milhões de anos. De acordo com essa teoria, os continentes continuariam a se mover gradualmente ao longo das placas tectônicas e eventualmente se reuniriam novamente em uma nova supercontinente no futuro distante. No entanto, é importante ressaltar que essa ideia é apenas uma especulação e não há consenso científico sobre se isso realmente ocorrerá e, se sim, em quanto tempo isso poderia acontecer.

Era GeológicaPeríodoTempo GeológicoEventoCaracterísticas da Atmosfera
PaleozoicaPermiano299 – 251 milhões de anos atrás1. Continuação da deriva continental dos continentes.Rico em oxigênio, com altos níveis de dióxido de carbono.
2. Agrupamento gradual dos continentes em direção ao polo.
MesozoicaTriássico251 – 201 milhões de anos atrás1. Início do processo de formação da Pangeia Última.Redução gradual dos níveis de dióxido de carbono.
Jurássico201 – 145 milhões de anos atrás1. Continuação do agrupamento dos continentes.
Cretáceo145 – 66 milhões de anos atrás1. Continuação da movimentação dos continentes em direção ao polo.
2. Convergência dos continentes para formar a Pangeia Última.
CenozoicaPresente66 milhões de anos atrás – presente1. Formação da Pangeia Última.Estabilidade relativa, com redução dos níveis de dióxido de carbono.
FuturoFuturo1. Possível continuação do movimento dos continentes.
2. Eventual reconvergência em um novo supercontinente.

Na formação da Pangeia Última, algumas regiões podem ficar desligadas devido a diversos fatores, incluindo a configuração das placas tectônicas e os movimentos de subducção e divergência. Algumas regiões que poderiam ficar desligadas incluem:

Ilhas e arquipélagos isolados: Algumas ilhas e arquipélagos podem não estar conectados à Pangeia Última devido à sua localização remota ou ao fato de estarem em placas tectônicas diferentes.

Margens continentais que se afastam: Regiões ao longo das margens continentais que se afastam umas das outras devido à expansão do fundo do oceano podem ficar desligadas da Pangeia Última.

Subducção de placas oceânicas: Regiões onde ocorre a subducção de placas oceânicas podem resultar na separação de áreas do continente principal, deixando-as desligadas da Pangeia Última.

Falhas tectônicas: Falhas tectônicas podem criar fronteiras geológicas que separam áreas do continente, impedindo sua conexão com a Pangeia Última.

É importante ressaltar que as regiões que ficam desligadas da Pangeia Última podem continuar a se mover independentemente ao longo do tempo geológico devido à atividade das placas tectônicas.

A teoria da Pangeia Última não tem um autor específico, pois é uma ideia que se baseia nas teorias da tectônica de placas e na observação dos movimentos atuais das placas tectônicas. Essa teoria é uma especulação sobre um possível futuro distante em que os continentes atuais se reuniriam novamente em um novo supercontinente. É uma extensão da teoria da deriva continental, proposta inicialmente por Alfred Wegener no início do século XX.

A Escócia e a Nova Zelândia são exemplos de regiões que não se uniriam à Pangeia Última devido à sua localização geográfica distante e à sua posição em placas tectônicas diferentes. A formação da Pangeia Última é uma especulação baseada em padrões observados nos movimentos das placas tectônicas, mas nem todas as áreas atuais estão destinadas a se unir novamente em um único supercontinente no futuro distante.