América Pré-Colombiana

Maias:

Localização Geográfica:

  • Região que abrange o sul do México, Guatemala, Honduras, Belize e El Salvador.

Desenvolvimento Científico:

  • Calendário preciso e avançado.
  • Sistema numérico vigesimal e uso de zero.
  • Avançado conhecimento astronômico.

Arquitetura:

  • Construção de pirâmides e templos.
  • Cidades planejadas, como Tikal e Palenque.

Escrita:

  • Sistema de escrita hieroglífica conhecido como escrita maia.

Agricultura:

  • Uso de práticas agrícolas avançadas, como terraços e chinampas.
  • Cultivo de alimentos como milho, feijão e abóbora.

Astecas:

Localização Geográfica:

  • Vale do México, com a capital Tenochtitlán.

Sistema Político e Social:

  • Monarquia teocrática com um imperador considerado uma divindade.
  • Sociedade hierárquica com nobres, sacerdotes, guerreiros e agricultores.

Religião:

  • Culto a diversos deuses, sendo Huitzilopochtli o deus principal.
  • Realização de sacrifícios humanos como parte de rituais religiosos.

Agricultura e Engenharia:

  • Uso de técnicas de agricultura em terraços.
  • Construção de chinampas, plataformas artificiais no lago.

Comércio e Economia:

  • Sistema de tributos que contribuiu para a riqueza do império.
  • Rede comercial extensa com outras civilizações.

Incas:

Localização Geográfica:

  • Região dos Andes, abrangendo partes do Peru, Equador, Bolívia e Chile.

Organização Política:

  • Império centralizado com uma monarquia hereditária.
  • Uso extenso de estradas para facilitar a administração do império.

Arquitetura:

  • Construção de complexos arquitetônicos, como Machu Picchu.
  • Uso eficiente de pedra em construções.

Agricultura e Tecnologia Agrícola:

  • Uso de terraços agrícolas nas montanhas.
  • Cultivo de batatas, milho e quinoa.

Sistema de Comunicação:

  • Quipus, sistema de cordas com nós, utilizado para registro e comunicação.

Cada civilização pré-colombiana desenvolveu características distintas em termos de ciência, cultura, religião e sociedade, deixando um legado significativo na história das Américas.

A civilização inca floresceu na região Andina da América do Sul durante o período de 1438 a 1533 d.C. Aqui está uma breve linha do tempo:

  • Início (até 1438): Formação inicial do Império Inca. Manco Cápac, o fundador lendário, é considerado o primeiro governante.
  • Expansão (1438-1525): Pachacuti expande significativamente o império, incorporando territórios e estabelecendo Cusco como a capital.
  • Auge do Império (1438-1532): O império atinge sua extensão máxima durante o reinado de Huayna Capac, cobrindo uma vasta área que se estendia do Equador ao norte do Chile.
  • Conquista Espanhola (1532-1533): Francisco Pizarro lidera a invasão espanhola e captura Atahualpa, o último imperador inca. Esse evento marca o colapso do Império Inca.
  • Período Colonial (1533 em diante): Os espanhóis estabelecem o Vice-Reino do Peru, incorporando terras incaicas ao domínio colonial.

A civilização inca é notável por suas realizações arquitetônicas, sistema agrícola avançado e organização social centralizada.

A civilização Maia prosperou na Mesoamérica, com sua cultura atingindo seu auge entre 250 e 900 d.C. A linha do tempo da civilização Maia é dividida em três principais períodos: Pré-Clássico (2000 a.C. – 250 d.C.), Clássico (250 – 900 d.C.) e Pós-Clássico (900 – 1500 d.C.).

No Pré-Clássico, as primeiras comunidades agrícolas surgiram na região. Durante o Clássico, as cidades-estado maia floresceram, destacando-se por suas pirâmides, escrita hieroglífica e complexo sistema calendárico. No entanto, o Clássico tardio testemunhou o declínio de muitas cidades maias principais.

O Pós-Clássico foi marcado por movimentos populacionais e o abandono de várias cidades, culminando na desintegração da civilização Maia no início do século XVI, quando os conquistadores espanhóis chegaram à região.

A civilização asteca teve seu auge entre os séculos XIV e XVI. Aqui está uma breve linha do tempo:

  • c. 1200-1325: Fundação de Tenochtitlán, cidade capital dos astecas, em uma ilha no Lago Texcoco.
  • 1325: Formação da Tríplice Aliança entre Tenochtitlán, Texcoco e Tlacopan, estabelecendo uma poderosa confederação.
  • 1430-1440: Reinado de Itzcoatl, que expandiu significativamente o território asteca.
  • 1440-1469: Reinado de Moctezuma I, conhecido por consolidar o poder e promover a expansão territorial.
  • 1486-1502: Tlatoani Ahuitzotl, que liderou várias campanhas militares e promoveu construções notáveis.
  • 1502-1520: Moctezuma II se torna tlatoani, enfrentando desafios como a chegada de Hernán Cortés em 1519.
  • 1519-1521: Conquista espanhola liderada por Hernán Cortés, resultando na queda de Tenochtitlán em 1521 e no fim do Império Asteca.

A conquista pelos espanhóis teve um impacto profundo na cultura e sociedade asteca, marcando o fim dessa civilização na Mesoamérica.

A migração humana para as Américas é um tema complexo e fascinante. A teoria mais aceita é a da migração através da Ponte de Bering, que ocorreu durante o último período glacial, conhecido como a Glaciação de Wisconsin. Aqui está uma visão geral:

  • Paleolítico Superior: Durante a última era glacial, vastas quantidades de água foram retidas em glaciares, baixando o nível do mar e expondo uma faixa de terra chamada Ponte de Bering entre a Sibéria e o Alasca.
  • Cerca de 15.000-30.000 anos atrás: Grupos humanos, descendentes de populações asiáticas, começaram a cruzar a Ponte de Bering, migrando para o continente americano.
  • Povoamento das Américas: Esses primeiros migrantes se espalharam por toda a América do Norte, Central e do Sul ao longo do tempo, adaptando-se a diferentes ambientes e desenvolvendo diversas culturas.
  • Rotas Costeiras: Além da rota terrestre, evidências recentes sugerem que algumas populações também podem ter migrado ao longo da costa do Pacífico, utilizando barcos para explorar novas terras.

É importante notar que novas pesquisas e descobertas continuam a aprimorar nossa compreensão desse processo, e algumas questões, como a datação exata e os caminhos precisos da migração, ainda estão sendo debatidas entre os arqueólogos e cientistas.