Questão 01 – POLITÉCNICO – UFSM 2018 – No Brasil colonial existiram várias regiões econômicas e diversas “sociedades”. A sociedade colonial açucareira era relativamente complexa, com uma hierarquia rígida marcada pela atuação dos escravos e dos senhores de terras. Relacione os grupos sociais, na coluna à esquerda, com suas respectivas ocupações, na coluna à direita.
(1) Senhores de engenho
(2) Lavradores de cana
(3) Comerciantes
(4) Escravos
(5) Trabalhadores assalariados
( ) Ganhavam dinheiro vendendo escravos e produtos europeus (tecidos, ferramentas) e locais (alimentos e animais) e frequentemente se tornavam grandes senhores de terras.
( ) Dividiam com os escravos o duro e demorado trabalho de produzir açúcar nos engenhos; eram o caldeireiro, o purgador, o feitor-mor e o feitor de campo.
( ) Eram a maior parte da população colonial e dela dependia o funcionamento da economia colonial: a lavoura, a pecuária, a coleta, a pesca, o transporte de mercadorias.
( ) Era o grupo dominante na sociedade: donos das terras, dos escravos e das máquinas.
( ) Eram homens livres que viviam nas proximidades dos grandes engenhos; eram donos de terras, mas partilhavam o engenho com os senhores.
A sequência correta é
a) 1 – 4 – 3 – 5 – 2.
b) 3 – 5 – 4 – 2 – 1.
c) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.
d) 2 – 3 – 1 – 4 – 5.
e) 3 – 5 – 4 – 1 – 2.
Questão 02 – FUVEST 2011 – 1ª Fase – É assim extremamente simples a estrutura social da colônia no primeiro século e meio de colonização. Reduz-se em suma a duas classes: de um lado os proprietários rurais, a classe abastada dos senhores de engenho e fazenda; doutro, a massa da população espúria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres. Da simplicidade da infraestrutura econômica – a terra, única força produtiva, absorvida pela grande exploração agrícola – deriva a da estrutura social: a reduzida classe de proprietários e a grande massa, explorada e oprimida. Há naturalmente no seio desta massa gradações, que assinalamos. Mas, elas não são contudo bastante profundas para se caracterizarem em situações radicalmente distintas. Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil. 20ª ed. São Paulo: Brasiliense, p.28-29, 1993 [1942].
Neste trecho, o autor observa que, na sociedade colonial, \
a) só havia duas classes conhecidas, e que nada é sabido sobre indivíduos que porventura fizessem parte de outras.
b) havia muitas classes diferentes, mas só duas estavam diretamente ligadas a critérios econômicos.
c) todos os membros das classes existentes queriam se transformar em proprietários rurais, exceto os pequenos trabalhadores livres, semilivres ou escravos.
d) diversas classes radicalmente distintas umas das outras compunham um cenário complexo, marcado por conflitos sociais.
e) a população se organizava em duas classes, cujas gradações internas não alteravam a simplicidade da estrutura social.
Questão 03 – IFS 2014.1 – Subsequente – Sobre o processo de formação da sociedade colonial brasileira, podemos afirmar que.
a) A sociedade açucareira foi caracterizada pelo caráter predominante do trabalhador escravo e do prestígio do senhor de engenho;
b) Não houve escravidão na região das minas, pois a extração do ouro era feita somente com a participação de trabalhadores livres;
c) Após a chegada dos portugueses ao Brasil, não houve mudanças profundas nas culturas das várias tribos indígenas brasileiras;
d) Não havia distinções entre as sociedades açucareira e aurífera;
e) Houve a opção pelo trabalho escravo de africanos trazidos através do tráfico, pois nunca houve interesse em escravizar os índios pelos colonos brasileiros.
Questão 04 – IFS 2013.2 – Subsequente – Assinale o item que caracteriza a sociedade colonial brasileira.
a) A autoridade dos senhores de engenho restringia-se unicamente aos seus escravos.
b) Os europeus organizaram uma sociedade forte e solidaria, sem grandes diferenciações sociais.
c) Os senhores de engenho, na condição de proprietários da terra, dominaram a sociedade colonial.
d) Na sociedade colonial, os poderes políticos dos senhores de engenho eram limitados.
e) A preponderância do poder político dos senhores de engenho se limitava á agroindústria.
Questão 05 – FPP 2018 – A religiosidade foi um dos aspectos que marcou profundamente a colonização da América portuguesa. Com os colonizadores, vieram os primeiros padres jesuítas, imbuídos da missão de evangelizar os indígenas, convertendo-os à fé cristã. Além dos jesuítas, outras ordens religiosas, como os dominicanos, beneditinos e franciscanos, vieram para o Brasil nesse período.
Sobre a atuação das ordens religiosas e sua influência na sociedade brasileira desse período, é CORRETO afirmar que
A) as diversas ordens religiosas se dedicaram à evangelização dos indígenas, fundaram universidades para a formação profissional dos filhos da elite e criaram seminários destinados à formação de padres e à educação dos filhos de escravos libertos.
B) como os escravos libertos eram proibidos de participar das irmandades religiosas, eles dependiam da caridade dos membros da comunidade para prestar auxílio aos seus doentes e necessitados.
C) as festas religiosas e procissões eram momentos privilegiados de convívio social; cada irmandade religiosa tinha sua vestimenta, cores e estandartes. Por isso não era permitido aos escravos se organizarem em irmandade religiosa, sendo essa prática um privilégio da população branca.
D) a Igreja Católica orientava o cotidiano da sociedade colonial, corrigindo os costumes e impondo a moral religiosa. Por essa razão, sempre havia nas vilas e povoados uma capela em louvor aos santos padroeiros, onde se celebravam missas, batizados, casamentos e demais sacramentos.
E) devido à influência da religiosidade na realização das festas, a Igreja Católica ocupava lugar de destaque na colônia, isso fez os elementos da cultura africana e indígena associados à religião desaparecerem.
Questão 06 – UFF/1997 – 1ª Etapa – “Os escravos são as mãos e os pés do senhor de engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazenda.” (Antonil, Cultura e Opulência do Brasil, 1711, Livro I, Capítulo, IX). Assinale a opção que, baseada na citação do jesuíta Antonil, justifica corretamente os fundamentos da sociedade colonial.
(A) A sociedade colonial se resumia ao mundo da casa-grande e da senzala, espaços fundamentais de um mundo rural mediado pelos engenhos açucareiros.
(B) O ideal de sociedade colonial, segundo os inacianos, era o de uma sociedade de missões, o que explica a crítica do jesuíta Antonil à escravidão.
(C) A estrutura social do Brasil Colônia era fundamentalmente escravista, uma vez que os setores essenciais da economia colonial, a exemplo da agro-manufatura do açúcar, dependiam do trabalho escravo, sobretudo dos africanos.
(D) A sociedade escravista erigida na Colônia sempre foi condenada pelos jesuítas que, a exemplo de Antonil, desejavam ardorosamente que índios e africanos se dedicassem ao mundo de Deus.
(E) A sociedade colonial possuía duas classes, senhores e escravos, pólos antagônicos do latifúndio ou da “fazenda” mencionada por Antonil.
GABARITO
01 – C
02 – E
03 – A
04 – C
05 – D
06 – C