Um maar é um tipo de cratera formada pela explosão de vapor d’água quando o magma entra em contato com água subterrânea, resultando em uma erupção efusiva. Eles geralmente têm um formato de taça com um lago ou pântano no centro.
Maar é uma característica geológica formada por uma explosão hidrotermal causada pelo contato entre magma e água subterrânea. Essa explosão cria uma cratera larga e rasa, muitas vezes preenchida com água, formando um lago ou lagoa. O depósito de tefra ao redor da cratera é composto principalmente por material piroclástico fino. Maars são comuns em áreas vulcanicamente ativas, especialmente onde água subterrânea está presente, como em regiões vulcanicamente ativas ou em áreas de intrusões de magma próximo à superfície.
Vistas da cratera East Ukinrek Maar, que se formou em abril de 1977 durante uma erupção de 10 dias. Esta erupção proporcionou uma rara – e a mais recente – oportunidade para os pesquisadores observarem a formação de um maar por atividade vulcânica. (A) Uma vista vertical da cratera com cerca de 300 metros de diâmetro. Não é visível uma cúpula de lava de 49 metros de altura dentro da cratera que agora está coberta por água. O solo ao redor da cratera está coberto com tefra nesta foto de julho de 1990 feita pelo Serviço de Pesca e Vida Selvagem. (B) Uma fotografia da erupção freatomagmática e da pluma tirada durante a erupção de abril de 1977. Imagem do Serviço Geológico dos Estados Unidos. (C) Uma vista da parede sudeste da cratera mostrando depósitos estratificados de tefra produzidos durante a erupção de 1977. Cerca de 15 metros de tefra cobrem uma fina camada de gelo glacial que cobre os depósitos de fluxo de cinzas produzidos por uma erupção anterior na Caldeira Ugashik. Imagem do Serviço Geológico dos Estados Unidos.
Quão comuns são os Maars?
Os maars não são tão comuns como outros tipos de formações vulcânicas, como os cones de cinzas ou os vulcões em escudo. No entanto, eles são encontrados em várias partes do mundo, especialmente em áreas vulcânicas ativas ou em regiões onde há intrusões de magma próximas à superfície. Alguns exemplos conhecidos de maars incluem o Laacher See na Alemanha, o Zuni-Bandera no Novo México e o Waukaringa na Austrália. Embora não sejam tão numerosos quanto outros tipos de vulcões, os maars são importantes para entender a história geológica de uma região e podem fornecer insights sobre a atividade vulcânica passada.
Erupções Freáticas: Estas ocorrem quando a água subterrânea entra em contato com o magma, resultando em uma explosão de vapor. Essas erupções são principalmente vapor e podem ser violentas, mas geralmente não produzem lava significativa. A explosão de vapor pode ser causada por uma variedade de fatores, como o aquecimento rápido da água subterrânea pelo magma ou a infiltração de água da chuva em um sistema vulcânico ativo.
Erupções Freatomagmáticas: São um estágio mais avançado de erupção em comparação com as erupções freáticas. Nesse caso, além da explosão de vapor, também há a presença de magma. A água subterrânea entra em contato com o magma, gerando uma explosão que lança fragmentos de rocha e lava em todas as direções. Essas erupções podem ser mais explosivas e destrutivas do que as erupções freáticas, devido à presença de magma.
Múltiplas Explosões: Refere-se a uma série de eventos explosivos que ocorrem durante uma erupção vulcânica. Essas explosões podem incluir tanto erupções freáticas quanto freatomagmáticas, dependendo das condições específicas do sistema vulcânico e da interação entre magma e água subterrânea. Múltiplas explosões podem resultar em uma série de crateras e formações vulcânicas complexas.
O maior maar conhecido
O maior maar conhecido é o Laacher See, localizado na Alemanha. O Laacher See é uma caldeira vulcânica preenchida por um lago, localizada na região vulcânica de Eifel, no oeste da Alemanha. A caldeira tem cerca de 8 km de diâmetro e é o resultado de uma erupção catastrófica que ocorreu aproximadamente 12.900 anos atrás. A erupção do Laacher See foi uma das maiores erupções vulcânicas da Europa nos últimos 10.000 anos e teve um impacto significativo no clima e no ambiente da região.