Não há uma única pessoa creditada por inventar a horta, pois a prática da agricultura e cultivo de plantas para alimentação remonta a tempos pré-históricos, quando as comunidades começaram a domesticar plantas. A horta é uma evolução natural dessa prática ao longo da história.
As primeiras hortas foram desenvolvidas por comunidades antigas que praticavam a agricultura. A transição de sociedades caçadoras-coletoras para comunidades agrícolas ocorreu gradualmente, e as primeiras hortas foram desenvolvidas conforme as pessoas começaram a cultivar e domesticar plantas para seu sustento. Essa transição ocorreu em várias regiões do mundo, de forma independente, ao longo de milênios. Não há um único indivíduo ou grupo específico creditado por desenvolver as primeiras hortas, pois foi um processo coletivo que ocorreu ao longo de diferentes períodos e locais históricos.
As evidências arqueológicas das primeiras hortas incluem vestígios de sementes domesticadas, ferramentas agrícolas e restos de plantas cultivadas encontrados em sítios arqueológicos. Em muitos casos, os arqueólogos identificam mudanças nos padrões de assentamento e na dieta das comunidades como indícios da transição para a agricultura.
Descobertas de ferramentas agrícolas, como enxadas rudimentares, arados primitivos e recipientes para armazenar grãos, oferecem pistas sobre as práticas agrícolas antigas. Além disso, a análise de restos de plantas em locais arqueológicos ajuda a identificar quais espécies foram cultivadas.
A domesticação de plantas é frequentemente evidenciada por mudanças genéticas nas sementes encontradas em camadas arqueológicas mais antigas. Isso inclui variedades de plantas que foram selecionadas e cultivadas ao longo do tempo para se tornarem mais adequadas às necessidades humanas.
Em resumo, as evidências arqueológicas combinam artefatos, ferramentas e restos de plantas para fornecer uma compreensão mais completa das primeiras práticas agrícolas e do desenvolvimento das hortas.
As hortas têm uma longa história de evolução, começando nas civilizações antigas. No Antigo Egito, por exemplo, as hortas eram vitais para o suprimento de alimentos. Na Grécia Antiga, houve um foco crescente na seleção de plantas para melhorar suas características. Durante a Idade Média na Europa, os mosteiros desempenharam um papel crucial no desenvolvimento de técnicas de cultivo.
Durante o Renascimento, houve uma expansão no conhecimento botânico, com a descoberta de novas plantas e métodos de cultivo. A Revolução Agrícola no século XVIII introduziu novas práticas, como a rotação de culturas. No século XIX, a compreensão da fertilização e o uso de estufas impulsionaram ainda mais a horticultura.
No século XX, a Revolução Verde trouxe avanços significativos na produção de alimentos, incluindo variedades de plantas mais produtivas. Atualmente, as hortas incorporam tecnologias modernas, como a hidroponia e a agricultura vertical, refletindo uma constante evolução ao longo da história.
Os jardins suspensos da Babilônia, construídos na antiga Mesopotâmia, são frequentemente considerados como uma realização impressionante no desenvolvimento de hortas. Embora a existência desses jardins seja motivo de debate entre os historiadores, se realmente existiram, foram descritos como uma maravilha arquitetônica com terraços escalonados, plantas exóticas e sistemas de irrigação engenhosos. A civilização babilônica demonstrou habilidades notáveis no cultivo e design de jardins, deixando um legado que influenciou as práticas de jardinagem ao longo da história.
